Presidente da Comissão de Saúde da Câmara é contrário a um lockdown em Salvador
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por
Ascom
Diante da previsão catastrófica do crescimento de número de mortes que pode acontecer em Salvador, umas das medidas a ser pensadas seria adotar o lockdown (bloqueio de todas as atividades que não são consideradas essenciais). O presidente da Comissão de Saúde da Câmara Municipal de Salvador, o vereador Maurício Trindade (MDB) é contrário a adesão da norma na capital da Bahia.
“Acredito que uma metrópole do nosso tamanho não comporta um lockdown. Antes de se pensar no assunto, nós temos uma série de medidas que já deveriam ser tomadas. Hoje o maior causador de filas são os governos através de filas que estão ocorrendo nos bancos para receber ajuda financeira e posteriormente nos mercados, onde estão sendo concentrados em apenas duas redes, o Assaí e a Cesta do Povo. O segundo ponto que tem o maior contágio, ainda são os ônibus e as estações de metrô”, afirma o vereador.
Para ele, tem que se pensar em cortar a aglomeração social nesses locais primeiro, para depois se pensar no lockdown.
“Tem um projeto da Câmara aprovado que já está sendo colocado em prática é o de colocar pias em estações de metrô e transbordo de ônibus. Em Salvador, na Estação da Lapa já está sendo colocados. Vários estabelecimentos já adotaram também, para que isso seja um hábito da população independente do coronavírus. Essas medidas precisam ser adotadas antes de se pensar no lockdown”, finaliza.
